segunda-feira, 2 de abril de 2007

Jaques Bensimon chega à ABPI-TV como consultor internacional

Com 40 anos de experiência no mercado audiovisual, Jaques Bensimon, ex- presidente do National Film Board do Canadá, foi contratado para ser o consultor internacional da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão (ABPI-TV). Com a atribuição de orientar a associação no mercado internacional, Bensimon sugere que antes mesmo de pensar em estratégias para o mercado externo, a ABPI-TV precisa estar “em ordem” nacionalmente.
“O mercado brasileiro é muito complexo e o primeiro objetivo a ser concretizado é criar uma massa crítica de talentos, pessoas e fundos para a produção”, diz.
Segundo o consultor, os primeiros passos a serem dados são: o desenvolvimento de uma estratégia concreta, a contratação de pessoas para trabalhar no projeto, e a capacidade de responder às necessidades do mercado.
Bensimon tem um plano de cinco anos junto à associação. Nesse período, o objetivo é tornar a ABPI-TV em um player estruturado no Brasil e internacionalmente. “Vamos rastrear tudo o que aconteceu para chegar ao momento atual”, diz. Ele sugere ainda que o real impacto da realização deste plano deverá ser sentido com mais intensidade no próximo outono.

Mercado internacional

Quando o assunto é estratégia internacional, ele diz que é necessário prospectar quais são os países e os players mais interessantes e desenvolver uma estratégia multilateral. Entre os países que podem ser interessantes parceiros de negócios para o Brasil, ele destacou o Canadá, os países asiáticos, os europeus, os países do oriente médio e os Estados Unidos. “O mercado norte-americano é ‘impenetrável’. Temos que entrar no mercado deles, seja por TV a cabo, empresas de telefonia ou pelo mercado de língua hispânica”, afirma.
Ele lembra ainda que embora a imagem do país no exterior seja boa quando o assunto é música e cinema, no caso da televisão isso ainda não acontece.
Na opinião do consultor, o país tem de impactar em produções para a televisão e nas novas plataformas. “Estou aqui para ajudar a ABPI a entender o mercado e não cometer os mesmos erros já cometidos no passado”, conclui.


Daniele Frederico - TELA VIVA News - 30/03/2007, 17h28

Teste na ilha Online

Aqui na NFB temos duas ilhas para edição dos curtas, além é claro da edição inicial que fazemos ao criarmos o filme. Uma é a ilha Offline onde vamos usar o Final Cut Pro ao lado de um editor profissional e vamos ajustar a decupagem do filme. Dar um ajuste mais finos, tirar ou atrasar tempo etc.

Depois, mais para o final temos a ilha Online. A ilha Online é que é o bicho. Lá cada segundo vale ouro pois o equipamento é carríssimo. Temos que agendar a visita com bastante antecedência porque não existem muitas ilhas Online e todos os filmes (live action ou animação) tem que passar por lá.

Na ilha Online o editor vai corrigir todos os possíveis erros e detalhes para todas as múltiplas versões do filme, desde da versão para o cinema, até a do DVD e da internet. Aplicar compressores, formatos, correção de cores etc.

Para não chegarmos na ilha Online com uma mão na frente e outra atrás, cheios de problemas para resolver vamos ter uma sessão na segunda para verificar se está tudo ok. Se o caminho que estamos tomando até agora é o certo e como ficará nosso filme no final se seguirmos por ele.

Nessa sessão certamente vamos dar maior atenção para o problema das cores. No cinema temos uma gama de cores maior do que no computador, no computador maior que na TV e assim por diante. Sendo assim temos que saber como as cores que estamos produzindo no computador vão se comportar na tela da TV, no cinema, no DVD etc. Adicionalmente já dá para testar também como o timing da animação vai se comportar na web e no DVD. Como as compressões vão afetar a qualidade da imagem etc.

Hoje fomos a NFB para terminarmos de preparar o arquivo para apresentar amanhã. Segue o meu teste. Os números estão bagunçados mesmo e no fim tem um still com a arte original da proposta. Dei uma caprichada nos vermelhos e na saturação geral para discutir logo na ilha até onde eu vou poder ir.



Ainda não é nada final mas acho que já está tomando forma.